quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A linha (não) tênue entre improvável e impossível


Diante das circunstâncias de algumas situações a gente percebe que existe uma diferença exorbitante entre improvável e impossível. A primeira é "que não tem probabilidade de ocorrer", e a segunda é "que ou o que não pode ser, existir ou acontecer". No dicionário, a diferença é pequena. Na vida, ela consegue ser maior que a distância entre Brasil e Japão. 
Impossível é o ser humano criar asas ou correr na velocidade da luz. Lavar a louça, varrer a casa ou limpar a calçada, tudo ao mesmo tempo (a menos que você tenha seis pernas, seis braços e muita disposição). Improvável é ganhar na mega cena ou casar com o Adam Levine. Improvável é um meteoro cair em cima da sua casa. Afinal, quantas milhões de casas existem em todos os continentes desse planeta terra? Mas não é impossível. Tá dando pra entender? O impossível é distante e absurdo. Não dá pra caracterizar passar no vestibular para Medicina como algo impossível (nem é!). Também não dá pra dizer que o improvável é fácil e prático, porque na maioria das vezes o caminho pra conquistar qualquer coisa é árduo e exige paciência.
Não sou dessas pessoas que consegue se autodefinir, explicar a personalidade e tal, mas sempre me considerei meio impossível. Meio impossível pra algumas situações, do tipo ser teimosa até não poder mais. E eu, que na maioria das vezes me observei assim, ouvi um improvável para uma coisa que quero muito e desanimei. Praticamente um tapa na cara. E assim percebi que impossível são só essas pequenas observações que eu falei ali em cima. Impossível só se eu quiser conhecer todos os países do planeta em uma dia só. Improvável só se eu quiser. Improvável logo pra mim, que me acho impossível? Puff. 
Pra resumir a história, todo mundo devia deixar essa preguiça - sim, a palavra é essa - de lado e fazer o que deseja e sonha, lutar mesmo, porque a menos que você queira ser rei ou príncipe da Inglaterra, quase nada é impossível. 
Você pode fazer isso agora, inclusive.

(Na verdade, é bem provável que nem ser príncipe da Inglaterra é impossível!)

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