quinta-feira, 12 de maio de 2016

Vamos nos amar?!

Quero deixar claro desde o início que esse é um post 100% amor próprio. Ame-se! 
Ame seus defeitos. Ame suas qualidades. Ame suas vontades loucas no meio da tarde. Ame seu nariz não tão grande e sua coxa grossa. Ame sua risada, o jeito que você pronuncia a letra s e a forma como você sorri. Ame-se com aquela roupa surrada, com a boca suja de molho e com a maquiagem borrada. Ame-se SEM maquiagem. Ame seu cabelo não tão bom e suas celulites. 
Tenho visto - mais que o normal - incontáveis casos de gente se perdendo de si. Se perdendo dos seus princípios, do jeito que vive sua vida, do jeito que se ama. E, repito, ame-se do jeito que você é. Eu sei que a gente cresce com a premissa de que precisa de alguém pra ser feliz, mas não é por isso que se deve virar do avesso pra agradar alguém. Na verdade, eu nem concordo. O melhor jeito de ser feliz é sozinho. Quando nos amamos e nos respeitamos, abrimos espaço para o amor que merecemos. E se respeitar, nada mais é, do que não ficar escondendo o que quer e gosta dos outros. Não existe motivo para ter vergonha pois todos temos problemas - ninguém é livre deles. Quanto menos escondemos as inseguranças, mais felizes somos. 
Então, não se envergonhe. Não se importe quando falam que é estranho comer pão com coxinha (eu amo!). Não se envergonhe de calçar um número maior que a média feminina. Não se envergonhe das suas sardas. Não se envergonhe daquela peça de roupa que ama mas suas amigas não gostam. Sinceramente? Foda-se se suas amigas não gostam: se você gosta, tá tudo certo. Eu adoro usar tererê no cabelo, minhas amigas nem gostam, mas sabe onde eu tô? Nem aí. 
Não perca tempo da sua vida agradando quem não merece sua atenção. Nem perca tempo da sua vida sendo alguém que você não. O que importa é você. E só você e o que gosta. Nada é vergonhoso porque t-o-d-o-s tempos nossas diferenças. Sei que ainda existem padrões, e hoje, mais do que nunca, lutamos para quebrá-los. Aos poucos, tenho certeza de que vamos com fé nesse caminho e que logo menos ninguém vai nos dizer como devemos sentar, o que devemos vestir e o que é bonito ou não falar.
Essa semana ouvi uma frase que nunca fez tanto sentido pra mim: "Existe alguém no mundo que é tão seu, que tudo o que você precisa fazer é ser você mesmo". Então, por favor, ame-se! Quando você tem o carinho que deve por si mesmo, coisas boas acontecem e pessoas de bem nos cercam. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Enganada por mim mesma

Mais uma vez passei o olho rápido por aquelas palavras trocadas e percebo como me enganei tanto. E percebi que nos enganamos tanto, em tantos momentos.
Nos enganamos porque pensamos, e pensando, nunca nem temos certeza do que está acontecendo de verdade. E percebi que tudo isso não passou de um mal entendido, desses que a gente acredita no que quer pro coração se manter aquecido. 
Foi um mal entendido as opiniões trocadas, as mensagens sempre respondidas, as carinhas com sorriso. Foi um mal entendido toda essa minha interpretação equivocada do que éramos. Foi um mal entendido - absurdo - achar que éramos alguma coisa. Talvez essa situação seja um mal entendido desde o começo, talvez porque você devesse saber o que quer da vida. Talvez o problema seja meu jeito de agir. Mas talvez esse mal entendido seja teu jeitinho de ser - que nunca conheci igual. Foi um mal entendido me encantar com teu sorriso e sorrir te ouvindo. Foi um - grande - mal entendido sair andando de mãos dadas por aí. Foi mal entendido também achar que era isso que você queria. Foi um mal entendido achar teu nome no comentário de uma música do los hermanos. Foi um mal entendido ambos sabermos cantar Bete balanço. Me avise quando for embora?!
Foi um grande mal entendido achar que finalmente estava acontecendo. Foi um mal entendido perceber que eu nem sei nada sobre o amor. Afinal, alguém sabe?! Foi um mal entendido um colinho no frio e dividir um copo de bebida. Foi um mal entendido querer te conhecer melhor, porque no fim das contas, parece que já te conheço há anos. Mas, o maior mal entendido de todos foi achar que o querer era recíproco. Talvez tudo tenha sido um mal entendido. E talvez tudo tenha sido apenas educação, apenas teu jeitinho de ser, apenas teu grande coração querendo abraçar o mundo.
Talvez.
Apenas talvez.