Eu fico aqui pensando
No que você tá pensando
Fico pensando em te chamar
E te falar coisas bonitas
Pra imaginar que estou te olhando
E ficar pensando no que você tá pensando
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Permita-se
Já é 12 de
janeiro de 2015. E não, eu nunca vou cansar de dizer “como o tempo voa”.
Parei pra
fazer uma reflexão (novidade!) sobre o que aconteceu entre janeiro de 2014 para janeiro de
2015, e cheguei a conclusão que parece que vivi na vida de outra
pessoa ou não me chamo Milena, 18 anos, compreensiva, incompreendida,
jornalismo, blablabla.
Não tem nada
a ver com mudança de personalidade. Não tem mesmo. É mais como um jeito
diferente de ver, e principalmente, viver a vida. Precisei lidar com tantas
situações inusitadas e problemas nas mais diferentes “áreas” que nas últimas
semanas, agora, hoje, sou o tipo de pessoa que não consegue ficar triste.
Tá, tudo bem,
não é bem essa de “não consegue ficar triste”. Consigo sim. Janeiro ainda nem
tem 15 dias mas já fiquei triste e chorei várias vezes. Mas passou. E passou
rápido. 10 minutos depois e já estava louca pensando “que coisa mais chata
ficar triste eu vou levantar dessa cama e fazer alguma coisa boa”, e pronto,
passava, passou, vai passar. Sempre.
Nos últimos
12 meses conheci muitas pessoas legais, reconheci outras, e explorei o interior
de outras. E essa última foi a melhor das etapas. É muito bom quando você
começa a conhecer coisas boas que antes você não enxergava em alguém. É como
conhecer uma pessoa muito boa dentro de uma pessoa que já é boa. É como ter
duas coisas boas dentro de uma pessoa só. É como, sei lá, não tem mais como
explicar. E gostei disso. Gostei muito. Gostei tanto que chego a ser chata do
meu jeito bem chato de tanto que gosto e quero e adoro e desejo.
Há um ano não acreditava nesse papo “aproveitar as coisas boas”, que dirá aquele papo “mas
pensa pelo lado positivo”. Não acreditava em nada disso, e hoje penso tão
diferente que esse tipo de gente me agonia. Gente que não consegue levar como
aprendizado, que não consegue pensar nas coisas ou nas pessoas boas que tem,
que não consegue acreditar que vai dar certo. Me irrita, me magoa, me deixa com
vontade de segurar nos ombros balançando bem forte e falando “para com essa
broxisse”.
Ainda me deixa
triste ver quem amo triste e por isso aconselho todas essas coisas que um ano
atrás achava uma bobisse sem tamanho. Mas a gente cresce. Pra cima, pros lados,
e se você aproveitar muito, pra frente. E não falo só de barriga. Falo de
pensamento, de atitudes, de sonhos e objetivos. Porque, no fundo, não importa o
que acontece com a gente, importa mesmo o que a gente faz do que acontece com a
gente.
A vida é uma
só (clichê), e ela pode acabar amanhã, daqui um ano, daqui 30 anos e nunca
vamos saber pra poder ter um choquezinho de aproveitar os dias, as pessoas, os
momentos.
Tem que se permitir comer aquela coisa que achou estranha, a fazer o que tem vontade mas tem medo, a dizer aquela coisinha pra pessoa que sempre quis e não tem coragem.
Faz bem pra alma, pro coração, pra pele.
Permita-se!
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