quarta-feira, 11 de junho de 2014

"Escrevo porque ajuda na cicatrização"

Nunca fui mega fã de Beatles mas existem músicas e músicas deles, e vez ou outra acabo achando uma que se encaixa na minha situação.
O ritmo e a letra de Eleanor Rigby não sai de minha cabeça.
Sou uma pessoa absurdamente sentimental. E sensível. Tão sensível que se alguém fala que sou sensível eu já quase começo a chorar. E metade - ou mais - de mim odeia ser assim.
Sinto uma necessidade absurda de escrever sempre que algo me incomoda, e talvez criar esse blog tenha sido a melhor das ideias que vi terem (te amo Dani!). Sem contar nos meus cadernos, nas agendas, no arquivo do word no meu computador e no bloco de notas do meu celular. Só que escrever aqui é como se eu firmasse um pensamento, mesmo que nem tenha formado ou chegado perto disso.
A gente sempre chega num momento que "não sabe o que fazer", mas depois esse problema acaba e vai aparecendo e depois é resolvido e enfim, ciclo eterno de "não saber o que fazer". Acontece que dessa vez eu realmente não sei o que fazer. E depois de torrar todos os neurônios que tenho pensando, decidi esperar.
Simplesmente esperar.
Um amigo me apresentou o tio Tempo, e ele é precioso demais. Então eu decidi acreditar nele. E esperar. Vou simplesmente esperar. Não sei exatamente o quê, nem sei se isso virá até mim, nem sei quanto tempo demorará, mas decidi simplesmente esperar. E estou esperando. A gente sempre espera.
Até lá, até acontecer alguma coisa, até não sei, a única coisa que me resta fazer é juntar as dúvidas e tentar formar uma certeza.

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