E o que um dia talvez tenha sido firme novamente fica instável. Como andar em uma corda sobre o abismo ou pular de um prédio ao outro.
Aprendi a fazer analogia com quase tudo porque parece que fica mais fácil sobreviver, aceitar, tentar lidar.
Não sei se corro atrás.
Não sei se cruzo os braços e espero que sinta falta de tudo que sou.
Não sei se levo em conta o apoio em um momento difícil ou paro e penso no apoio de todos os momentos.
Simplesmente não sei e continuarei não sabendo.
Tenho dificuldade em aceitar que vire deserto quem um dia já foi cais. Mas tenho ainda mais dificuldade em lidar com indiferença e esquecimento.
Escrever sobre o que gosto e entendo é bom.
Escrever sobre o que não sei e vou continuar não sabendo é como a indiferença: me mata.
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